domingo, 22 de setembro de 2019

Quando setembro vier


A Primavera chegando e trazendo com ela o desejo de renovação, de despertar do sono do Inverno e festejar o Sol, as Flores, enfim, a Vida! Também sentimos que "love is in the air"... 💜💜💜

Talvez por isso tenha voltado a dar atenção pra esse blog que tava atirado às traças... 😂 Claro que não parei de ver séries e filmes, porém comentei mais no facebook. Mas prefiro postar aqui, sei lá, me sinto mais à vontade!

E já que o título da postagem é Quando Setembro Vier, lembrei de um filme também chamado assim (Come September, 1961), que vi quando era praticamente uma criança (antigamente os adolescentes eram muito infantis, acreditem... ). Apesar da imaturidade, me encantei com todo o romance e aventura vividos pelas pessoas na tela, a vida adulta nela parecia tão emocionante!
Aí a gente cresce e vê como foi iludida pelas produções hollywoodianas...

Curtam a coreografia sensual criada por Rock Hudson e Gina Lollobrigida! A mulherada era apaixonada pelo Rock (que era homossexual no armário pra não perder as fãs) e os machos enlouqueciam com a Gina, bombshell, expressão criada nos anos 30 pra definir a sensualidade exacerbada das famosas. Hoje sabemos que toda mulher a possui, apenas na maioria delas foi reprimida.


Into the Dark

A plataforma HULU tornou-se conhecida, pelo menos aqui no Brasil, através da série The Handmaid's Tale, de conteúdo nitidamente focado na libertação feminina.

Acabei de assistir ao último episódio da primeira temporada de Into the Dark, uma antologia de terror também produzida por ela, porém, mais do que assustar, conscientiza.

O 12º episódio (Pure) é um "conto de fadas" sombrio sobre Lilith, o anjo que foi derrubado ao inferno pela inveja de Adão, que não queria outro ser igual a ele. Então, foi criada Eva de sua costela, uma mulher submissa e obediente. É uma metáfora, mas na realidade, Lilith está despertando dentro de nós, mulheres.

Vale a pena ver toda a temporada, SUPER RECOMENDO!


Undone: rotoscopia fantástica

Hoje tirei o dia pra ver séries e descobri essa novinha em folha: UNDONE, da Prime Vídeo, streaming da Amazon.

A série usa a técnica da rotoscopia, na qual atores interpretam as cenas normalmente e depois suas imagens são transformadas em animação, o que gera N possibilidades de fantasia e distorções da realidade!

A atriz principal chama-se Rosa Salazar, ela fez sucesso em Alita - Anjo de Combate, interpretando uma ciborgue adolescente (vejam também esse filme!).

Melhor do que tentar explicar como funciona o rotoscópio é mostrar as imagens que ele produz no trailer. Já apaixonada, SUPER RECOMENDO!

P. S.: Terminei a temporada e morrendo de ansiedade pela próxima! A pergunta que fica é: esquizofrenia é uma doença da mente ou um talento inexplorado e estigmatizado?


Capri - Revolution

Fico feliz quando um filme, ou outra obra de arte, me surpreende positivamente e foi o que aconteceu ao assistir à CAPRI - REVOLUTION.

Poderia falar muito sobre essa produção, mas o trailer mostra o básico e posto aqui um diálogo que me conquistou definitivamente, entre tantas outras coisas, como a beleza exuberante da ilha de Capri.

“ – Concordo com suas críticas ao capital. O crescimento econômico e o capital não fazem o mundo mais produtivo. A arte é o único verdadeiro e tangível capital, e as pessoas devem se tornar ciente disso.

- Está me sacaneando?

- De forma alguma! Meu conceito não é uma utopia, é realidade. A agricultura é uma questão de arte. Parece absurdo, mas não é. Só se pode praticar agricultura se levar em conta as condições do solo, do clima. Em outras palavras, se entendermos o espírito das substâncias. As substâncias que mais me interessam são a criatividade e a intenção humanas. Esses são os verdadeiros valores econômicos, nada mais. Não o dinheiro.
O crescimento que mencionei não é um crescimento verdadeiro. É como um tumor destruindo tudo. Não é produtivo. É um processo letal fora de controle. Mas podemos controla-lo, tudo depende de nós. É inútil culpar os que estão no poder. Se algo dá errado, só se pode culpar a si mesmo. Nós somos a revolução."


Carnival Row

Se gostou da série GRIMM, vai amar CARNIVAL ROW!

Criaturas fantásticas convivendo com humanos e mestiços em um mundo cheio de preconceitos e atraso, não muito diferente do atual, né?

"Eu acredito em fadas" - elas são mais antigas do que nós aqui na Terra e ainda existem, escondidas, é claro, em lugares onde a mão do Homem ainda não chegou para detonar com tudo.

A fada Sininho iria enrubescer com as fadas de Carnival Row... kkkkk

SUPER RECOMENDO!


domingo, 8 de setembro de 2019

Badla (Vingança)

Se viu Contratiempo (The Invisible Guest), filme espanhol, então já sabe do soberbo final e deve ter gostado da trama envolvente. Se não viu, em resumo é sobre um acidente de carro e 2 assassinatos envolvendo um casal, não dá pra contar muito que tira o suspense.
Já tinha visto e amado, hoje assisti à versão indiana, Badla (Vingança), a história é a mesma porém o realizador trocou o gênero dos personagens principais, o que deu um novo potencial à narrativa. Não sei qual preferi, se o original ou a refilmagem, talvez a indiana tenha me tocado mais por questões espirituais, e o ator que interpreta o advogado é sensacional. Recomendo ver ambos, apesar de que vendo um já ficamos a par do desfecho surpreendente, que é a alma do filme.


                                            Badla, à esquerda e Contratiempo, à direita

Katyn



Parece incrível que filmes sobre a Segunda Guerra ainda possam nos surpreender...
Em Katyn, não vemos campos de concentração nem cenas de batalhas, mas assassinato em massa de soldados e oficiais poloneses pelos soviéticos, que jogam a culpa nos alemães.
As cenas finais são angustiantes, fazem as lágrimas caírem descontroladas.
A verdade sobre o que aconteceu na floresta só foi divulgada há poucos anos, o que torna a história mais sórdida ainda.

Texto detalhado sobre o filme:
http://50anosdefilmes.com.br/2009/katyn/


13 Geboden

13 Geboden/13 Commandments, também conhecida pelo ridículo título Mandamentos de um Serial Killer, é uma minissérie belga cujo tema envolve a trajetória de um justiceiro, que mata ou castiga criminosos que a Justiça não consegue punir (poderia vir aqui no Brasil dar um jeito em alguns dos nossos criminosos, né?).
As ações de Moisés, nome que dão ao justiceiro, acabam sendo aprovadas pela população e alguns sentem-se até estimulados a copiar seus procedimentos. Confesso que à medida que vamos assistindo aos 13 episódios, a tendência é também torcer para que ele não seja encontrado e preso.
Destacam-se na história o policial Peter Devriendt (Dirk van Dijck) e sua parceira Vick Degraeve (Marie Vinck).
SUPER RECOMENDO!


The Dead Don't Die

Querem assistir a um filme diferentão sobre mortos-vivos e, digamos, até cabeça, com tiradas filosóficas, mordazes, reflexivas, muito sarcasmo e diálogos inesquecíveis?
Além disso, foi escrito e dirigido por Jim Jarmusch, tem um elenco repleto de feras como Bill Murray, Adam Drive, Chloë Sevigny, Tilda Swinton, Steve Buscemi, Danny Glover, Caleb Landry, mais os icônicos Iggy Pop e Tom Waits. A música THE DEAD DON'T DIE (título da produção) foi composta e executada por Sturgill Simpsom, que faz uma ponta entre os zumbis.
Vejam o trailer e não resistam ao chamado!